sábado, 22 de outubro de 2011

Fotografias II




Depois de tudo, restou-me a mágoa. O choro e o sofrer tornaram-se freqüentes. A tua presença, outrora negada, tornou-se tão necessária quanto minha respiração.

Depois de tudo ou nada que ficou entre nós, restaram-me o sofrer, um CD, um livro e teu nome tatuado em meu corpo. Restou-me também a marca de teu batom em minha camisa.

Tenho tido saudades palpitantes das nossas tardes. Tenho sido implicante com as minhas vontades. Depois de tudo, ficou o teu sorriso em um retrato preto e branco e os meus poemas que eram teus e você devolveu.

Depois de tudo, restou-me a certeza de que você não voltaria e a dúvida do que seria minha vida sem você. Restou-me a certeza do choro à noite e a dúvida de um sorriso ao amanhecer.

PS: “Tudo o que move o meu pensamento agora são fotografias reunidas no vão de um sonho que acabo de ter...” (Banda Acesso)

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