Passos
largos e apressados pro encontro. Um passo de cada vez. Muros
desabam, põe fé na dúvida, põe coragem na timidez. É tempo de
ver no que dá.
Admiração
das virtudes, mostras de defeitos, afirmação de qualidades. Às
vezes caras fechadas. O tempo, que traz dores, não se recusa a
trazer a cura.
Tome
nota: “Meus olhos famintos não se cansam de te acariciar, procuram
sempre um novo ângulo só pra te admirar” - Paulinho Moska.
Risos,
risos pra festejar. Felicidade por segundo. E o que se quer – pede
– é que se saiba lidar com as guerras e barras que aparecem. Uma
luta de cada vez. Que não seja um ensaio pra peça errada. Acredita
que não. Que sejam pacientes pras birras.
Ímãs
de tanto que se atraem. As horas, na distância, batem de século em
século. Se juntos, as horas batem de minuto em minuto. Como se faz
pra passar mais devagar o tempo e majorar momentos juntos? Pergunta
de si pra si. Ódio eterno ao despertador.
Conversas
e conversas. Como se Eduardo e Mônica, conversam muito mesmo pra
tentarem se conhecer. Túneis iluminados, agora pode ver onde anda. A
cena é de cinema.
Intimidades
que parecem décadas de conversas. Roda o mundo inteiro e encontra
quem esteve sempre perto. Sarcasmos do acaso.
A
lentos passos caminham enquanto juntos pra ver se majoram o tempo. Um
passo de cada vez. Nunca o álbum Long Play – Lulu Santos – fez
tanto sentido. Nunca Surreal e Contatos – do referido álbum –
foram tão suas canções preferidas. Imagina o que no futuro dirão
dos dois seja pra onde forem. É de se admirar que em pouco tempo sua vida
tenha agora se tornado uma ambientação de Saber Chegar – Fernanda
Abreu. Já nem se lembra mais dos primeiros versos de Travessia –
Milton Nascimento.
P.S.:
“Tá tudo aí pra nós. Agora é só deixar rolar (…) Chega perto
e fica do meu lado, que eu vou apagar a luz. E tudo vai clarear,
mostrar que vale a pena. Que é só saber chegar.” (Fernanda
Abreu).
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