Atormenta-me
qualquer “previsão” do que possa ser o Palmeiras esse ano, mas nesse exato
momento pouco importa. Quero muito que o
ano de 2012 seja bom para o Palmeiras.
Começou
triste com a aposentadoria do goleiro Marcos, o São Marcos, o Marcão. Eu tô com
a voz um pouco ruim e com o nariz congestionado e talvez com os olhos vermelhos.
É
que eu tenho ensaiado umas lágrimas a cada texto que eu leio sobre o Marcos,
goleiro do Palmeiras, umas lágrimas a cada vídeo dele, essas coisas. Até pintou
uma dor de cabeça. Sou muito apaixonado pelo Palmeiras e o Marcos é um grande
ídolo.
A
aposentadoria já era esperada, mas a gente fica triste. Mas também fica feliz
por tudo o que ele fez, a gente vive uma experiência meio Chapliniana, sabe? A
gente fica entre o riso e a lágrima. Daqui a dois meses, quando ele fizer o
último jogo, quero assistir sozinho ou com um bando de Palmeiristas. E pouco
importa o quanto os Palmeiristas ou demais fãs e devotos do São Marcos possamos
chorar.
O Marcos
é mesmo muito foda (sem perdão da palavra!). Tem que ser muito foda pra se
manter ídolo de uma geração de Palmeiristas que não ganhou quase nada em dez
anos. Isso não é pra qualquer um.
Cá estou
à flor da pele! Tão à flor da pele que qualquer texto sobre o Marcos me faz
pensar em chorar. Faço parte dessa geração que está há dez anos sem ganhar
quase nada. Mas também, graças a Deus, faço parte da geração que viu o
Palmeiras ganhar Libertadores, Mercosul, copa do Brasil e estaduais e Rio São
Paulo. E tudo isso com o Marcos jogando pelo Palmeiras.
Quando
eu crescer, vou dizer pros meus filhos e netos: “Eu vi o Marcos jogar. Eu vi o
Marcos ser campeão da taça Libertadores da América pelo Palmeiras. Eu vi o
Marcos ser campeão mundial e saibam: Ele era acima da média, um caráter acima
da média, um coração acima da média, um Palmeirista acima da média, um goleiro
acima da média. Ele era gênio!”
PS: "Ser
campeão da Libertadores é bom demais. A primeira da história do Palmeiras. Esse
clube é sofrido demais. Falam do Corinthians, mas aqui a gente sofre demais. A
nossa torcida é muito exigente, carente, sei lá. Chega a ser apaixonada demais.
Aqui é céu ou inferno. No inferno é um terror. Mas no céu é mesmo o paraíso. Não
me lembro de estar tão feliz no futebol" (Marcos após conquistar a
Libertadores da América pelo Palmeiras)
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