É
qualquer coisa que envolva ser recebido com aquele seu lindo sorriso de boas
vindas. Sorriso largo e olhar de ternura. E promessa de que você será um livro.
Um romance com final feliz ou contos com vários finais felizes. E talvez com um
trecho de música do Lulu Santos no livro: 'imagine que no futuro as pessoas vão
ler sobre nós e vão se admirar do jeito que a gente arrumou pra não deixar de
se amar'.
É
qualquer coisa que envolva sair pela noite, tentar equilíbrio no meio fio,
caminhar pelas avenidas e quando virmos alguns chatos, eu cantarei 'nothing
else matters', do Metallica, em pensamento, enquanto você conversa com alguns
deles.
É
qualquer coisa assim. É uma expectativa dessas. Mãos dadas, cinema, piadas
bobas, sorrisos bobos, troca de confianças e uma discussão acalorada sobre o
campeonato brasileiro de 2005. Roubadíssimo.
É
qualquer coisa que envolva sorrir feito rei momo em carnaval. Felicidade é
sorriso aberto, segundo Deusdeth Nunes, um dos seis botafoguenses de Teresina.
É qualquer coisa assim que depois leva a falar das manias, dos medos bobos, da
facilidade de chorar por futebol. É qualquer coisa assim. Envolve falar que
chorei cinco mil vezes por causa da aposentadoria do Marcos. É qualquer coisa
assim.
É
qualquer coisa que envolva você não rir de mim por eu ser um pouquinho
acanhado. E a gente cantarola ‘temporada das flores’, do Leoni, enquanto
imagina fins de semana em um sítio, onde farei alguns textos rurais. E o
relógio trabalharia mais devagar pra passarmos mais tempo juntos.
Qualquer
coisa que envolva falar da tristeza de dizer boa noite a quem não queremos
deixar. É qualquer coisa que envolva beijos de boa noite, telefonema de
madrugada e sms pra dizer te amo.
Qualquer
coisa que envolva sorrisos, novos amigos, livros, flores e um cartão com uma
letra horrível e que te faça perder a fala. Qualquer coisa que envolva
cantarolar ‘Junto’, da Validuaté, e rir. E todo o seu bando saberia o quanto
estou a fim de você.
É
qualquer coisa que envolva intimidade e cumplicidade.
PS:
“E quero que você me leve do seu jeito e do seu modo, não quero você carregue
nenhum peso pelo medo de gostar às vezes de um clichê.” (Maglore)
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