sexta-feira, 22 de junho de 2012

Tamo na finaaaaaaaaaaaal. (Palmeiras, eu te amo, porra!)





Quem é Palmeirista sabe a emoção de voltar à uma final importante depois de tanto tempo. Tinha que ser com o Felipão. Tinha que ser com ele. Tinha que ser com gol do Valdivia. Tinha que ser. Tamo na finaaaaaaaaaaaaaaallll! Emoção à flor da pele. No bar do Palmeiras, era a toda altura.

Dane-se diretoria de merda, dane-se bando de filho da puta que queima o Palmeiras, danem-se aqueles que não sabem porra nenhuma de palmeiras e subestimam o próprio time. Não ganhamos nada ainda, faltam dois jogos. Difíceis jogos, mas por esses dias eu vou viver palmeiras como nos tempos de antigamente, com a inocência dos tempos de antigamente, aquela de quando não sabia porra nenhuma de política interna do clube. Aquele torcer bonito e inocente que hoje me levou a cumprimentar e abraçar o cara em quem passei um tempão pensando em dar uma surra porque ele ficava de onda comigo. Dane-se qualquer rivalidade besta por causa de ex-namorada. É tudo Palmeiras, é tudo emoção. E sim, eu tô chorando muito, chorando copiosamente.

Sabe, sempre pensei essa vaga à final como uma coisa muito bacana, como uma coisa beleza. A todo instante pensava em dividir isso com uma das pessoas mais importantes que eu conheci nesses últimos meses. A princípio tinha receio em ligar, ela poderia estar dormindo, mas deixei pra lá, eu estava feliz demais pra não ligar pra Luciana, eu tava feliz demais pra não dizer "estamos na final!". Ela corintiana chata e doente.

Sabem Deus e meus amigos o esforço que fazia pra segurar o telefone enquanto minhas mãos tremiam. Sabem Deus e meus amigos o quanto segurei pra não chorar no bar do Palmeiras, preferi guardar isso pra quando chegasse à minha casa, embora as lágrimas já ameaçassem desde o final do primeiro tempo, quando o nariz congestionou. Isso acontece quando choro ou seguro o choro. Segurei o choro. Depois minha voz ameaçava sumir. Eu tava feliz demais. Eu tô feliz demais. Eu já estou chorando “convulsivamente”.

Sabe Deus e, talvez, meus amigos o quanto me segurei pra não chorar ao ver Valdivia abraçar Felipão na hora do gol. Aquilo foi lindo. Emocionante. Eu tô chorando. Aqui é Palmeiras, porra!

Eu amo o Palmeiras. Eu amo ser palmeirense. Eu amo o Felipão. Eu amo Luciana e sua paciência em me ouvir, embora eu não estivesse falando coisa com coisa. Embora ela estivesse cansada, mas eu não conseguiria dormir sem ouvir sua voz cansada. E sou grato, muito grato à Sabrina, grande amiga, que me pedia paciência e pra eu não ter um piripaque.

Eu amo o Palmeiras, eu tô feliz demais. Eu tô chorando de felicidade. Estamos na final, porra. Na final. Aqui é Palmeiras, caralho.

Se na semana passada foi felicidade de abraçar meio mundo de Palmeirista desconhecido e a garçonete que apareceu em minha frente, hoje foi felicidade ainda maior.

Influenciei meu sobrinho de 19 anos a ser palmeirista ainda em 1999, quando ele era molecote, hoje fiquei feliz por vê-lo comemorar classificação do Palmeiras.

Eu tô feliz. Eu tô feliz. O alviverde é imponente e vou parar de escrever. De chorar, não sei.

Palmeiras, eu te amo, porra!

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